Os principais suspeitos pelo “dia do fogo“,
ocorrido nos dias 10 e 11 de agosto, são fazendeiros, madeireiros e
empresários, segundo investigações das polícias Civil e Federal a que a
Repórter Brasil teve acesso.
Também segundo a polícia, os responsáveis fizeram uma “vaquinha” para
pagar os custos do combustível —uma mistura de óleo diesel com
gasolina—, usado para alastrar as chamas. Além disso, contrataram motoqueiros para entrarem nas estradas de terra próximas à floresta espalhando o líquido inflamável.
Após a queima coordenada de pasto e de áreas em processo de desmate, a
cidade de Novo Progresso, no Pará, sofreu um aumento de 300% em casos
de focos de incêndio naqueles dois dias.
Um dos primeiros suspeitos ouvidos pela Polícia Civil é Agamenon
Menezes, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais da cidade e alvo
de operação de busca e apreensão da Polícia Federal nesta terça-feira
(22).
A operação “Pacto de Fogo” apreendeu documentos na sede do sindicato,
além do computador pessoal de Menezes. Os policiais cumpriram outros
três mandados de busca e apreensão, mas não informaram quais foram os
alvos.
Recado dado.
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