A procurada da República Cibele Benevides, chefe do Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte,
disse que a empresa grega dona da embarcação suspeita de ser a origem
do derramamento de óleo que atinge o litoral nordestino poderá ter de
reparar danos morais, ambientais, sociais e econômicos, se for
confirmada a responsabilidade dela pelo desastre. Para a chefe do MPF no
RN, o valor da eventual multa é “incalculável”.
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, 1º, a procuradora declarou
ainda que uma ação penal poderá ser apresentada à Justiça contra a
empresa e seus responsáveis legais e também contra o comandante e a
tripulação que estava no navio, a depender do andamento das
investigações.
“A Polícia Federal agora vai analisar toda a documentação coletada. A
empresa colaborou com as buscas, não houve contratempo. Agora,
analisa-se o HD e a documentação. O objetivo é tentar comprovar a
individualização para buscar a responsabilização penal. A linha de
investigação está bastante adiantada”, afirmou Cibele.
Nesta sexta-feira, 1º, o Ministério Público Federal e a Polícia
Federal deflagraram a Operação Mácula. Com autorização do juiz Francisco
Eduardo Guimarães Faria, da 14ª Vara Federal do Rio Grande do Norte,
agentes cumpriram mandados de busca e apreensão no escritório da empresa
grega no Rio de Janeiro.
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