A gravidez da deputada federal Talíria Petrone (Psol-RJ) foi usada
como justificativa para um deputado do PSL atacar a esquerda e a defesa
do aborto. Vice-líder do governo na Câmara, Carlos Jordy (PSL-RJ) disse
nas suas redes sociais esperar que a gravidez faça a “deputada do Psol”
mudar de ideia em relação ao aborto. A declaração recebeu críticas de
internautas e figuras políticas que lembraram ao deputado que o fato de
uma mulher ser feminista e defender a regulamentação do aborto não a
proíbe de ter um filho. “Respeite o direito de decidirmos o que fazer
com nosso corpo”, respondeu Talíria.
“A deputada do PSOL que vive pregando o aborto agora está grávida e
decidiu ter a filha. Espero verdadeiramente que a vida que ela carrega
no útero, no momento que ela der a luz, faça com que perceba o quanto
estava errada enquanto defendia a morte de inocentes que são nossas
consequências”, escreveu Carlos Jordy no Twitter nesta quinta-feira
(19).
A declaração do deputado do PSL recebeu várias críticas. A própria
Talíria respondeu o post. “Deputado, se coloque no seu lugar e aceite
seu tamanho insignificante. Seu oportunismo por uma gravidez é nojento.
Respeite as mulheres. Respeite minha futura filha. Respeite o direito de
decidirmos o que fazer com nosso corpo”, disse a deputada do Psol, que
nas suas redes sociais também chamou Jordy e os internautas que o
apoiaram de “pessoas medíocres”.
Nossa.
Congresso em Foco
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