A médica veterinária de 29 anos, que morreu na avenida Redentor, em Campo Grande, na noite dessa quinta-feira (16), estava em um motel nas proximidades fazendo uso de cocaína, segundo consta no boletim de ocorrência.
A
polícia foi acionada por volta das 20h (de MS) e, ao chegar, foi
informada por testemunhas que a vítima “havia se jogado sob as rodas de
um caminhão”, sendo que pouco antes “saiu do local transtornada,
aparentando estar surtada, pois se jogava e rastejava no asfalto,
gritando o tempo todo”.
Ainda
conforme as testemunhas, um homem que estava com ela no motel tentou
colocá-la em uma caminhonete prata. No entanto, ela se recusava e
inclusive algumas pessoas tentaram ajudá-la ao verem que ela estava
“muito descontrolada e espumava pela boca”, de acordo com o boletim de
ocorrência.
Sem
conseguir colocá-la no veículo, o suspeito teria “acelerado” e saído do
local em “alta velocidade”, segundo a investigação. Neste momento, a
jovem teria atravessado a avenida em direção a um caminhão baú, com
placas de Guarulhos – SP. O motorista prestou depoimento e ressaltou
que, ao ver “a moça cruzando a pista acionou os freios” para evitar o
atropelamento.
Assim
que parou, percebeu que a vítima “tentava se enfiar entre os eixos do
veículo”. Com a ajuda de outras testemunhas, ele tentou tirá-la, porém,
em dado momento ela “caiu para trás já desacordada”. Quando a equipe do
Corpo de Bombeiros chegou, a encontrou desacordada. Houve a tentativa de
reanimá-la, mas, ela já estava morta.
Um
equipe policial foi primeiro ao local e depois acionou reforço da
Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro. Os policiais
fizeram buscas e, no quarto 08 do motel, onde a vítima estava com o
suspeito, identificado apenas como diretor de jornal.
Lá
foi apreendida uma porção de cocaína, que foi encaminhada para a
Delegacia Especializada em Repressão ao Narcotráfico (Denar), além de
quatro latas de cerveja e um frasco de descongestionante nasal e
comprovante de pagamento de cartão.
Em
seguida, o advogado do suspeito foi até a delegacia. Pouco tempo
depois, uma advogada, representando a mãe da vítima, também esteve na
delegacia e pegou uma cópia do boletim de ocorrência. O caso foi
registrado como morte a esclarecer e ficará a cargo da 3ª Delegacia de
Polícia.
Nossa.
G1/MS
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