Uma comissão formada na Universidade Estadual do Rio Grande do Norte
(UERN) vai avaliar as características físicas de 730 candidatos que se
declararam negros, pardos ou indígenas para conseguir ingressar na
instituição por meio das cotas étnico-raciais – usadas pela primeira vez
na instituição em 2020.
O sistema foi alvo de polêmica nas redes sociais, por causa de uma
candidata que se auto-declarou, mas era considerada branca por outras
pessoas. A reportagem esclarece que ainda não cabe nenhum tipo de
investigação sobre as autodeclarações, porque nenhum dos candidatos têm
vínculo formal com a instituição e todos ainda vão passar pela comissão
de heteroidentificação antes da fase de matrículas. Caso o grupo
considere que o candidato autodeclarado parto ou negro não se encaixa no
fenótipo, ele perderá a vaga.
Usadas pela primeira vez na UERN, as cotas ético-raciais são
previstas pela lei Lei nº 10.480/2019, sancionada pela governadora
Fátima Bezerra (PT) em 31 de janeiro de 2019. Até então, a instituição
contava apenas com as cotas sociais, que representam 50% das vagas
oferecidas. Leia detalhes em matéria na íntegra aqui.
UERN.
G1
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