O presidente Jair Bolsonaro confirmou que haverá uma quarta parcela
do auxílio emergencial, com um valor reduzido, e disse que poderá haver
também o pagamento de uma quinta parcela, que seria menor do que a
quarta. Bolsonaro disse ter conversado com o ministro da Economia, Paulo
Guedes, mas disse que os valores ainda não estão definidos.
— Conversei com o Paulo Guedes que nós vamos ter que dar uma
amortecida nisso aí. Vai ter a quarta parcela, mas não de R$ 600. Não
sei quanto vai ser, R$ 300, R$ 400. E talvez tenha a quinta, talvez seja
R$ 200 ou R$ 300. Até para ver se a economia pega — disse Bolsonaro, em
entrevista à rádio Joven Pan.
Bolsonaro disse que não pode “jogar para o espaço” o valor que já foi investido no auxílio:
— Não podemos jogar para o espaço mais de R$ 110 bilhões, que foram
gastos dessa forma, isso vai impactar a nossa dívida no Tesouro, e para
ver se a economia pega.
Em reunião com empresários nesta semana, Guedes disse estar avaliando
reduzir o valor do auxílio para R$ 200, após o pagamento da terceira
parcela. A possibilidade é uma das formas de fazer com que o programa
seja encerrado de forma gradual, como defende Guedes.
Na versão original do projeto, a equipe econômica previa que o
auxílio emergencial — criado para mitigar os efeitos da crise do
coronavírus — fosse de R$ 200.
O valor foi pensado por ser semelhante à média do repassado às
famílias do Bolsa Família. No Congresso, o benefício acabou sendo
ampliado para R$ 500 e, depois, o presidente Jair Bolsonaro fechou
acordo para elevar a ajuda para R$ 600.
Bolsonaro...
O Globo
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