O presidente Jair Bolsonaro voltou a imitar uma pessoa
com falta de ar em transmissão ao vivo feita em suas páginas nas redes sociais
oficiais. Mais uma vez, assim como aconteceu em 18 de março, fez a imitação
ao criticar seu 1º ministro da Saúde, Henrique Mandetta, demitido nos meses iniciais da pandemia.
O
ex-ministro da Saúde participou da CPI na 3ª feira (4.mai). Foi o 1º ex-chefe
da pasta a depor. Bolsonaro comentou sua participação:
“Ser ministro da Saúde de fora é fácil. O
Mandetta é aquele cara que condena a cloroquina e fala o quê para você? Fica em
casa e, quando estiver sentindo falta de ar (imita uma pessoa
com falta de ar), vai
para o hospital para fazer o quê? Se não tem remédio comprovado? Para ser
intubado”, disse.
O
chefe do Executivo ainda chamou o ex-ministro de “canalha” por criticar o uso de medicamentos sem
eficácia comprovada cientificamente contra covid-19.
“Quem não tem alternativa, cale a boca.
Deixe de ser canalha em criticar quem usa alguma coisa”, declarou.
“Quando tenho problema de estômago, alguém sabe o que eu tomo?
Tomo coca-cola e fico ´bão´, é problema meu. O bucho é meu, talvez o meu bucho,
todo corroído pela coca-cola, me salvou da facada do Adélio. Deem porrada em
mim amanhã”, disse.
“Canalha é aquele que critica a cloroquina, a ivermectina e não
apresenta alternativa. Esse é um canalha. Não posso falar outra coisa de quem
age dessa maneira”.
Bolsonaro
disse também que tomou ivermectina quando teve sintomas “há poucos dias” de uma
possível reinfecção por coronavírus.
“Eu estava co sintomas há poucos dias de uma possível reinfecção,
tomei ivermectina, no dia seguinte estava bom, pô”.
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