A Polícia Federal vinculou a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e um assessor do Palácio do Planalto pertencente ao chamado “gabinete do ódio” a contas falsas usadas para disseminar mensagens. A medida faz parte do inquérito aberto para investigar atos antidemocráticos, como o que aconteceu em abril do ano passado.
Na investigação, os policiais escreveram uma “hipótese criminal” segundo a qual, para “obter vantagens político-partidárias”, o próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus três filhos parlamentares —- Eduardo, Carlos e Flávio —- mobilizariam redes sociais para “incitar parcela da população à subversão da ordem política” de meados de 2018 até 2020.
Para demonstrar isso, listaram uma série
de contas de redes sociais inautênticas detectadas por auditoria do Facebook —e
que foi confirmada por quebras de sigilos realizadas pelos agentes. No chamado
“grupo Brasília”, a polícia localizou 31 pessoas vinculadas a contas usadas
para “operações executadas por um governo para atingir seus próprios cidadãos”,
como informou a rede social.
Na relação, Michelle Bolsonaro é listada
pela PF como “esposa de Jair Messias Bolsonaro”, o “proprietário”
das contas Bolsonaronews, no Instagram. Em outros trechos do inquérito, Tércio
Arnaud Tomaz, que é assessor da Presidência da República no chamado “gabinete
do ódio”, é apontado pela polícia como proprietário das contas Bolsonaronews no
Facebook e Tercio Arnaud Tomaz.
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