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* Jovem recebeu diagnóstico de virose, mas tinha doença mortal.

 Uma jovem britânica diz que “poderia ter morrido” ao ser enviada para casa pelo hospital que alegou que ela sofria de virose, quando, na verdade, seus sintomas eram da síndrome do choque tóxico causada pelo absorvente interno que esqueceu de tirar ao dormir.

Segundo o jornal britânico Manchester Evening News, Ellie Makin, de 18 anos, acabou dormindo após uma bebedeira e, ao acordar, apresentava sintomas semelhantes aos da gripe, com náuseas e tonturas.

Ela foi levada às pressas para o hospital universitário de North Durham, no Reino Unido, no dia 6 de outubro, informa o periódico. Apesar de ter contado à equipe de emergência que havia dormido com o absorvente interno, recebeu alta após três horas, com o diagnóstico de infecção viral.

Depois de voltar para a casa de sua família, acordou no dia seguinte com sintomas piores e foi levada para o Hospital Geral de Tameside, onde foi confirmado que ela sofria de síndrome do choque tóxico, condição muito grave frequentemente associada ao uso de absorventes internos.

Ellie Makin ficou hospitalizada por cinco dias, conta o Manchester Evening News.

“Meu relógio mostrou que minha frequência cardíaca estava em 120, deitada, quando, normalmente, fica em 55. Isso em deixou preocupada. Me senti tonta e enjoada. Adormeci bêbada e fiquei com um absorvente interno por 12 horas. Quando pesquisei meus sintomas no Google, vi que era um choque tóxico […] Desmaiei e eles me levaram para o hospital. Fiz exames de sangue e disseram que minha contagem de glóbulos brancos estava alta, mas não conseguiram identificar a infecção. Simplesmente registraram como sendo virose e me deram alta”, conta a jovem britânica ao jornal.

Após ser levada para o Hospital Geral de Tameside quando os sintomas pioraram, Ellie afirma que seus batimentos estavam em 130 e a temperatura na casa dos 40º C. “Tive erupção cutânea por todo o corpo semelhante à queimadura de sol. Fiquei preocupada quando os médicos de Tameside disseram que era choque tóxico, mas, ao mesmo tempo, foi um alívio”.

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