Nesta sexta-feira (10), a família do sergipano Luan Oliveira Rodrigues, de 29 anos, que morreu enquanto participava do teste de aptidão física, da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, entrou com uma ação judicial para questionar a forma de atendimento que o candidato recebeu em uma unidade de saúde. O objetivo é apurar se houve negligência médica.
O candidato sofreu um mal súbito, no dia 1º de dezembro, durante a
corrida de 2,1 mil metros, que deve ser completada em até 12 minutos, realizada
na pista de atletismo do Caic de Lagoa Nova. No TAF, ele já havia superado
outros três testes: elevação na barra fixa, abdominais e salto horizontal.
De acordo com o irmão da vítima, Lucas Oliveira, o local onde ele foi
atendido não era adequado. "Eu fui ver pessoalmente, lá não tinha
estrutura nenhuma para o que ele estava sentindo. Se ele fosse levado para uma
UTI rapidamente, poderia estar vivo hoje".
O concurso é organizado pela Fundação Getúlio Vargas. Em nota conjunta,
a Fundação Getulio Vargas e a Polícia Civil do RN lamentaram a morte de Luan.
"O candidato foi imediatamente socorrido por equipe médica que
assiste as provas. (...) Nem o aparato existente, integrado por UTI móvel,
socorrista, médico e enfermeira, mantido pelos organizadores do processo
seletivo, e o pronto atendimento puderam impedir a ocorrência dessa fatalidade.
A FGV e a PCRN lamentam imensamente e informam que toda a assistência está
sendo prestada aos familiares", diz a nota.
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