O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, indeferiu pedido da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) para investigar suposta irregularidade e inserções da propaganda eleitoral em rádios.
A campanha de
Bolsonaro alegou no TSE, na segunda-feira (24), que rádios deixaram de exibir
inserções da propaganda eleitoral do candidato.
O ministro afirmou que
a campanha levantou suposta fraude às vésperas da eleição "sem base
documental crível, ausente, portanto, qualquer indício mínimo de prova.
"Os erros e
inconsistências apresentados nessa pequena amostragem de oito rádios' são
patentes", prossegue o ministro.
Moraes afirma que, ao
complementarem o pedido inicial protocolado no TSE na segunda-feira, os
representantes da campanha de Bolsonaro "abandonaram o pedido inicial e
passaram a indicar uma 'pequena amostragem de oito rádios', o que representa
0,16%do universo estatístico apontado".
"Diante de
discrepâncias tão gritantes, esses dados jamais poderiam ser chamados de
'prova' ou 'auditoria'", conclui Moraes após detalhar uma série de falhas
encontradas no material apresentado pela coligação.
"Não restam
dúvidas de que os autores - que deveriam ter realizado sua atribuição de
fiscalizar as inserções de rádio e televisão de sua campanha - apontaram uma
suposta fraude eleitoral às vésperas do segundo turno do pleito sem base
documental crível, ausente, portanto, qualquer indício mínimo de prova, em
manifesta afronta à Lei n. 9.504, de 1997, segundo a qual as reclamações e
representações relativas ao seu descumprimento devem relatar fatos, indicando
provas, indícios e circunstâncias", diz. g1
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