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* Polícia diz que grupo criminoso organizou ataques no Rio Grande do Norte.

As forças de segurança do Rio Grande do Norte já sabiam que criminosos estavam se articulando para realizar ataques em cidades do estado. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a ação é retaliação de um grupo criminoso por apreensões de armas e drogas em operações recentes da polícia.

Os ataques começaram na madrugada desta terça-feira (14). Pelo menos cinco suspeitos foram presos e um morreu em confronto com a polícia. Galões de gasolina e coquetéis molotov também foram apreendidos, segundo o governo.

A polícia disse que aumentou o policiamento nas ruas.

"Não temos detalhes da motivação, mas nós acreditamos que com ações policiais anteriores, há 15 dias atrás, onde houve um enfrentamento da segurança pública em relação a infratores, onde foi apreendida grande quantidade de drogas e armas, isso inquietou a delinquência a enfrentar o sistema de segurança pública", disse o coronel Francisco Araújo, secretário de Segurança Pública do RN.

"Colocamos todo o sistema em atenção, com ações que começamos a empreender ontem à tarde para atenuar qualquer ação que tivesse. A motivação dos ataques que aconteceram, cabe à investigação, nós não vamos detalhar, cabe à investigação por parte da Polícia Civil e da Polícia Federal, através das duas Forças-Tarefas - a de Mossoró e a de Natal", apontou.

Pelo menos 14 cidades do Rio Grande do Norte tiveram uma madrugada de ataques a tiros e incêndios em prédios públicos, comércios e veículos.

Além da capital, Natal, foram alvo de ataques as cidades de AcariBoa SaúdeCaicóCampo RedondoCerro CoráJaçanãLajes PintadasMontanhas, Mossoró, ParnamirimSanto AntônioTibau do Sul e São Miguel do Gostoso.

Entre os alvos estão um fórum de Justiça, duas bases da PM e uma prefeitura e um banco. Também foram atingidos uma loja de motos e carros que estavam estacionados nas ruas e em garagens públicas.

"O crime será combatido com todo rigor pela segurança pública, não iremos tolerar e aceitar, vamos partir pra cima como se diz na linguagem policial", disse Araújo. g1


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