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* Acidente em mina deixa 32 mortos no Congo.

Um acidente em mina no sudeste do Congo deixou 32 mortos no sábado (15), após o desabamento de uma ponte usada por trabalhadores. Segundo autoridades locais, a tragédia ocorreu na região de Kalando, na província de Lualaba, onde centenas de pessoas dependem da atividade para sobreviver. Além disso, outras vítimas permanecem hospitalizadas em estado grave.

De acordo com informações iniciais da agência de mineração artesanal, o pânico começou quando militares responsáveis pela segurança dispararam tiros no local. Conforme o órgão, os trabalhadores correram para atravessar a ponte e, como resultado, a estrutura não suportou a aglomeração repentina.

Acidente em mina e circunstâncias investigadas

Embora relatos iniciais apontassem 49 mortes, as autoridades atualizaram os números. O ministro do Interior de Lualaba, Roy Kaumba, confirmou oficialmente 32 vítimas. Além disso, cerca de 20 pessoas seguem internadas. Em contraste, um funcionário da agência havia informado que o total de mortos poderia ser maior, o que elevou a tensão no início da apuração.

O SAEMAPE, órgão que supervisiona a mineração artesanal, afirmou que o colapso ocorreu quando os mineiros “se amontoaram uns sobre os outros”, o que levou a ponte ao limite estrutural. Além disso, conflitos esporádicos entre mineiros e militares já haviam sido registrados anteriormente na região.

A Iniciativa para a Proteção dos Direitos Humanos pediu uma investigação independente sobre a atuação dos militares. Segundo a entidade, relatos de confronto aumentam a necessidade de transparência. No entanto, o porta-voz das Forças Armadas ainda não se pronunciou.

Setor frágil e riscos constantes

A mineração artesanal no Congo emprega até 2 milhões de pessoas, e ainda sustenta mais de 10 milhões indiretamente. Certamente, isso mostra o peso econômico do setor. No entanto, acidentes continuam sendo frequentes, especialmente em áreas sem regulamentação adequada. Assim, tragédias como essa reforçam a urgência de medidas de segurança mais robustas. 

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