O criminoso Roberto Soriano (foto
em destaque), de 51 anos, conhecido como Tiriça, foi colocado em regime de
isolamento disciplinar após agentes encontrarem um osso de galinha afiado
escondido em sua cela, na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do
Norte (RN).
O pedaço de osso havia sido
amolado e poderia provocar lesões se fosse usado contra alguém. A punição foi
aplicada justamente porque a “arma caseira” poderia ser usada por Soriano para
fazer alguém de refém.
O ex-integrante do Primeiro
Comando da Capital (PCC) começou a cumprir o castigo na última
terça-feira (11/11). Ele permanecera isolado durante um mês, sem receber
visitas e sem direito ao banho de sol diário de duas horas.
Rival de Marcola
Considerado o rival número 1 de
Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe do PCC, Soriano já integrou a
cúpula da facção e era considerado o “número 2” até protagonizar um racha com o
líder máximo.
No início do ano passado, a
facção paulista viveu a pior crise dos últimos 30 anos. Com o racha na cúpula,
houve uma intensa troca de acusações entre Marcola e o trio conhecido como a
“ala terrorista” do PCC, composto por Soriano, Abel Pacheco de Andrade, o Vida
Loka, e Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho.
À época, informações do
Ministério Público de São Paulo (MPSP) revelaram que os três criminosos tentaram
expulsar Marcola do PCC e decretaram sua morte. Contudo, criminosos ligados a
Marcola determinaram a exclusão e a execução do trio por motivos de calúnia e
traição.
O estopim da guerra ocorreu em
2022, quando um diálogo entre Marcola e um policial penal federal foi gravado
na Penitenciária Federal de Porto Velho (RO). Na ocasião, o detento chegou a
afirmar que Tiriça era um “psicopata”.
A declaração foi usada por
promotores durante o julgamento de Roberto Soriano. O criminoso acabou
condenado a 31 anos e 6 meses de prisão, em 2023, por ser o mandante do
assassinato da psicóloga Melissa de Almeida Araújo.
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