A fuga de serial killer foi
registrada no Tocantins acendeu um alerta máximo nas forças de segurança do
estado. Renan Barros da Silva, de 26 anos, condenado a 72 anos de prisão e
conhecido como o “Serial Killer da Rotatória”, fugiu de um presídio de segurança
máxima na última quinta-feira (25). Desde já, a polícia realiza buscas
intensivas para localizar o detento, considerado de alta periculosidade.
Além disso, na mesma ação, também
escapou Gildásio Silva Assunção, de 47 anos, que cumpria pena por crimes
graves. Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Tocantins, os dois
serraram as grades de uma das celas e, posteriormente, conseguiram deixar a
unidade ao pular o alambrado com o auxílio de uma corda improvisada feita com
lençóis. As circunstâncias da fuga seguem sob investigação.
Fuga e atuação das autoridades
A fuga expôs fragilidades no
sistema prisional. Conforme informou a Secretaria da Segurança Pública, os dois
foragidos possuem vínculo com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e estavam em
regime fechado. Por outro lado, o governo estadual afirma que medidas internas
já foram adotadas para apurar responsabilidades e reforçar a segurança na
unidade.
Ao mesmo tempo, equipes
especializadas intensificaram o monitoramento em áreas estratégicas do
Tocantins e em estados vizinhos. Isso ocorre porque, segundo investigações
anteriores, Renan costumava circular entre Pará, Maranhão e Tocantins. Assim, a
polícia ampliou o cerco para evitar novos crimes.
Histórico criminal do “Serial
Killer da Rotatória”
De acordo com a Polícia Civil,
Renan Barros da Silva apresenta perfil de extrema frieza e planejamento. Ele é
apontado como autor de um triplo homicídio em Araguaína e responde por outros
três assassinatos cometidos entre 2020 e 2021, em Araguaína e na cidade de
Estreito. Além disso, o criminoso também praticava arrombamentos a
estabelecimentos comerciais, furtando equipamentos eletrônicos e grandes
quantias em dinheiro.
Embora os crimes tenham ocorrido
em momentos distintos, as investigações identificaram padrões semelhantes de
execução. Por isso, as autoridades classificam o foragido como extremamente
perigoso e reforçam a necessidade de cautela por parte da população.
Denúncias podem ajudar na
recaptura
Finalmente, a Secretaria da Segurança Pública reforça que qualquer informação sobre o paradeiro dos foragidos pode ser repassada pelos telefones 190 ou 197. Também é possível entrar em contato com a Central de Flagrantes 24 horas de Gurupi pelo número (63) 3312-4110, inclusive via WhatsApp. O sigilo da denúncia é garantido.
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