Na última sexta-feira (28), a
Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram uma operação
conjunta para apurar possíveis irregularidades em contratos de pavimentação
realizados pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) e
financiados por meio de emendas parlamentares. As suspeitas apontam para um
prejuízo superior a R$ 22 milhões.
Ao todo, 11 mandados foram
cumpridos, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Entre eles, dois
mandados foram executados em Natal. Entretanto, até o momento, não há
informações oficiais sobre quem seria o alvo das diligências na capital
potiguar.
Histórico de irregularidades
envolvendo asfalto
Em 2024, outra investigação da
CGU revelou que a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do
Parnaíba (Codevasf) superfaturou o preço do asfalto utilizado em obras
realizadas em dez estados brasileiros, incluindo o Rio Grande do Norte. Os
contratos analisados eram referentes ao ano de 2020, período ainda sob o
Governo Bolsonaro.
No RN, as amostras de asfalto
coletadas para perícia foram obtidas nos municípios de Tangará, Lajes, Campo
Redondo, Jaçanã, Santa Cruz, Lagoa Nova, Parelhas, Currais Novos e Lajes
Pintadas.
Nova operação envolve três
cidades do RN
Na operação mais recente,
envolvendo o DNOCS, informações divulgadas pela colunista Camila Bonfim, do G1,
apontam que três municípios potiguares estão diretamente relacionados às
investigações: Brejinho, Alexandria e Serrinha dos Pintos.
Ponto em comum entre as
operações
Tanto a investigação envolvendo o
DNOCS quanto a apuração referente à Codevasf apresenta um elemento semelhante:
– uso de asfalto em obras públicas;
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