O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) terá que mudar normas
administrativas para conseguir acesso antecipado ao conteúdo do Enem a
partir do ano que vem. E, se quiser evitar eventuais questionamentos
judiciais, deverá fazer até mesmo ajustes da legislação.
Crítico de perguntas feitas no exame deste ano, como uma menção a
linguagem da comunidade LGBT, Bolsonaro disse que pretende “tomar
conhecimento” das questões com antecipação, para privilegiar “questões
realmente voltadas ao que interessa”.
A intenção provocou reação de educadores, para quem há risco à
credibilidade técnica e ao sigilo do Enem (Exame Nacional do Ensino
Médio), que neste ano teve 5,5 milhões de alunos inscritos.
Segundo especialistas ouvidos pela Folha, é preciso que Bolsonaro
faça mudanças nas regras atuais para atenuar possíveis contestações
judiciais. Mas isso poderá ser feito pelo futuro presidente sem muita
dificuldade.
Vá se preocupar com outra coisa, seu moço.
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